Só a vida que se entrega gera vida…à força de amor

“Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora de se revelar a glória do Filho do Homem. Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. Quem se ama a si mesmo, perde-se; quem se despreza a si mesmo, neste mundo, assegura para si a vida eterna. Se alguém me serve, que me siga, e onde Eu estiver, aí estará também o meu servo. Se alguém me servir, o Pai há-de honrá-lo. (…) E Eu, quando for erguido da terra, atrairei todos a mim.»”
Jo 12, 23-32


É no emaranhado das situações da vida quotidiana que escuto esta palavra cheia de sabedoria e de vida. É Jesus quem no-lo diz com a sua própria vida, não num ato isolado, mas no seu viver diário, como nos relata o Evangelho. Neste tempo quaresmal somos convidados a examinar como está o nosso viver diário, não para desanimarmos, mas para o aperfeiçoarmos, isto é, para vivermos mais e melhor. E a chave da vida está em, tal como o grão de trigo, não temer ser lançado à terra e morrer, pois só assim a vida será fecunda. “Só a vida que se entrega gera vida… à força de amor”. Qualquer pai/mãe experiência a veracidade desta chave de vida. No entanto, isto vai muito mais além da vida biológica, e por isso a nossa vida pode (e está chamada a ser) fecunda em todos os momentos, em todas as nossas relações, quer seja em família, na escola, no trabalho, no lazer, com os amigos,

Obrigada Jesus, porque com o teu viver e morrer atrais muitos a Ti. Obrigada Jesus porque queres que tenhamos vida e vida em abundância!

Como vivo descentrada de mim e atenta ao outro nos diferentes ambientes onde me movo no meu dia a dia? O que preciso enterrar e a que preciso morrer para poder gerar mais vida?

Os comentários estão encerrados.