“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas seguem-me.”

“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas seguem-me. Eu dou-lhes a vida eterna, e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um.”
João 10,27-30


Este evangelho faz-se Natal para mim hoje, ao expressar muito bem os sentimentos de Jesus para connosco.
Nasceu-nos um salvador. A salvação é oferecida por Deus a todos e cada um de nós, a todos .
Este salvador é nesta imagem do pastor bom, aquele que veio dar a vida por nós.
Para que nenhum de nós morra, mas tenha a vida eterna.
Ele garante que podemos viver bem, em harmonia e em paz:
“Eu dou-lhes a vida eterna, e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão.
Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.
Eu e o Pai somos um.”

Isto, se ouvirmos a sua voz e o reconhecermos e quisermos seguir no meio de todas as outras vozes do mundo, que nos confundem e dividem.
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas seguem-me.”
Foi neste Advento que eu ouvi este evangelho, estando de viagem à Turquia.
Resolvi ir à missa, apesar de me arriscar a não perceber uma palavra. Enganei-me.
O padre que concelebrou e leu o evangelho era italiano e percebi tudo.
Esta vivência ajudou-me muito a relacionar este evangelho com a facilidade de podermos “reconhecer” a sua voz, se estivermos livres dos outros ruídos.
Se quisermos “parar” para acreditar que a sua voz é irreconhecível e o seu poder em nós, a sua paz tem força para transformar o ódio em amor, as armas em arados.
Estas palavras da mensagem do Papa Francisco vêm confirmar que é possível reconhecê-lo ao abrir-nos ao Espírito Santo e à sua luz que quer entrar:

“Queridos irmãos e irmãs, que hoje o Espírito Santo ilumine os nossos corações, para podermos reconhecer no Menino Jesus, nascido em Belém da Virgem Maria, a salvação oferecida por Deus a cada um de nós, a todo o ser humano e a todos os povos da terra.
Que a sua força redentora transforme as armas em arados, a destruição em criatividade, o ódio em amor e ternura. Assim poderemos dizer com alegria: «Os nossos olhos viram a vossa salvação».

Os comentários estão encerrados.