A bondade de Deus

“O SENHOR reconheceu que a maldade dos homens era grande na Terra, que todos os seus pensamentos e desejos tendiam sempre e unicamente para o mal. O SENHOR arrependeu–se de ter criado o homem sobre a Terra, e o seu coração sofreu amargamente. E o SENHOR disse: «Eliminarei da face da Terra o homem que Eu criei, e, juntamente com o homem, os animais domésticos, os répteis e as aves dos céus, pois estou arrependido de os ter feito.» Noé, porém, era agradável aos olhos do SENHOR. Esta é a descendência de Noé. Noé era um homem justo e perfeito, entre os homens do seu tempo, e andava sempre com Deus. Noé teve três filhos: Sem, Cam e Jafet.”
Gn 6, 5-10

Queridos irmãos, a história de Noé e da sua família que sobrevivem ao dilúvio, mostra-nos um aspecto muito interessante: o lado justo que há na humanidade e a bondade de Deus para com a humanidade.

Se Noé e a sua família representam todos aqueles que dia e noite se preocupam em viver a sua vida em perfeita harmonia com Deus e com os homens, temos também de reconhecer a bondade de Deus e afirmar que Noé e a sua família são objecto do especial favor de Deus e, como tal, sinais de esperança para a humanidade. Não se diz que Noé tivesse méritos próprios, que o distinguisse do resto dos homens. Diz-se simplesmente que achou graça aos olhos de Deus.
Embora o autor da
carta aos Hebreus (Hb 11,7) fale de uma prova que Noé tinha superado: obedecer à ordem do céu de construir a arca sem conhecer o motivo. A sua obediência e a sua fé, expostas à troça de quem o via a construí-la, tinham-lhe merecido a salvação, o autor do livro de Géneses, onde lemos a história de Noé, nos diz que Deus mostra o seu favor livremente a quem nunca teria méritos adequados.

Diante destas duas posições, devemos pois viver agradecidos, porque Deus nos inspira a levarmos uma vida que convém aos seus olhos.
Peçamos pois a Deus para que o lado justo
da humanidade prevaleça, porque só assim, poderemos construir uma sociedade nova e melhor.

Os comentários estão encerrados.