A nossa atitude perante Deus é um espelho da nossa atitude perante os outros.

«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: ‘Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.’ O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.’ Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.» 
Lc. 18, 10-14
A oração é um momento privilegiado para a renovação, para o encontrar de respostas para o meu dia e para a orientação da minha vida…
É curioso ver que as duas pessoas desta parábola vão ao templo para falar a Deus – vão a um sitio especial, de recolhimento, de verdade. O Senhor convida-nos a uma relação de “peito aberto”, sincera, honesta, “de coração” e dá-nos sempre a possibilidade de recomeçar. A partir do que realmente somos, das nossas fragilidades. Se eu não falar Contigo num plano de verdade, numa conversa aberta, a partir do meu momento actual, a minha oração não gera transformação útil.
A nossa atitude perante Deus é um espelho da nossa atitude perante os outros.
Tenho uma postura de agradecimento pela presença, ou Deus e os outros são um veículo para EU viver melhor?
O mundo gira à minha volta, ou sou parcela do todo com Deus, como Pai nosso?

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