«A vossa linguagem deve ser: ‘Sim, sim; não, não’»

Que bom poder parar para poder escutar-te Senhor. Diante de ti tento calar todas as outras vozes para que sejas Tu quem serene o meu coração e me volte a colocar uma e outra vez no que desejo viver. É bom começar este momento na certeza do teu amor e na certeza de que Tu és o único que não falha nunca.


Escuto-te hoje em Mt 5, 33-37:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não faltarás ao que tiveres jurado, mas cumprirás diante do Senhor o que juraste’. Mas Eu digo-vos que não jureis em caso algum: nem pelo Céu, que é o trono de Deus; nem pela terra, que é o escabelo dos seus pés; nem por Jerusalém, que é a cidade do grande Rei. Também não jures pela tua cabeça, porque não podes fazer branco ou preto um só cabelo. A vossa linguagem deve ser: ‘Sim, sim; não, não’. O que passa disto vem do Maligno»


A tua Palavra, Senhor, é sempre tão viva e eficaz!… Que força tem hoje esta Palavra num contexto onde parece que a palavra que dizemos já não tem tanto valor e onde parece ser tão difícil afirmar valores. Tudo é tão relativo, quem somos, no que acreditamos, o que pensamos. E tu voltas a dizer, não jurar em caso algum, saber dizer sim e não sem medo. Para mim este é um convite à integridade e a não ter medo de viver os valores em que acredito.
Em que momentos, Senhor, vacilo e me custa ter esta linguagem clara?
A quem e a quê presto juramentos, que posteriormente se revelam frágeis e sem consistência?
Só quando alimento o diálogo contigo consigo ter esta força de poder ser quem sou, sem medos ou relativismos, sem deixar que outros ou circunstâncias me influenciem e me coloquem numa situação de permanentes “nins”, ou de querer servir a muitas e variadas verdades.


Que possa, Senhor, ter uma vida inteira e íntegra, sustentada pela tua Palavra e pelo teu Amor. Que sejas Tu quem me dê a capacidade de dizer sim e não com firmeza.
Obrigado por ti, Jesus, e por poder encontrar em ti a Verdade que procuro.

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