“Depois disto, vi outro anjo que descia do céu com grande autoridade. A terra foi iluminada pelo seu esplendor; e gritou com voz forte: «Caiu, caiu Babilónia, a grande. Tornou-se antro de demónios, guarida de todos os espíritos imundos, guarida de todas as aves imundas guarida de todos os animais imundos e repelentes; Depois, um anjo poderoso levantou uma pedra do tamanho de uma mó de moinho e lançou-a ao mar, dizendo: «Assim, com o mesmo ímpeto, será lançada Babilónia, a grande cidade! E nunca mais será encontrada. A melodia das cítaras e dos músicos, das flautas e das trombetas nunca mais se ouvirá dentro de ti. Não mais se encontrará em ti nenhum artista de qualquer arte que seja; não mais se ouvirá em ti o ruído da mó. A luz da lâmpada nunca mais brilhará dentro de ti. E as vozes do noivo e da noiva nunca mais se ouvirão dentro de ti. Porque os teus comerciantes eram os magnates da terra e com os teus feitiços ludibriaste todas as nações.» (…) Depois disto, ouvi no céu algo que parecia o alarido de uma multidão imensa que dizia: «Aleluia! A vitória, a glória e o poder pertencem ao nosso Deus; porque Ele julga com verdade e com justiça, porque Ele condenou a grande prostituta – a que corrompia a terra com a sua devassidão e lhe pediu contas do sangue dos seus servos.» E diziam ainda: «Aleluia! O fumo do incêndio da cidade subirá pelos séculos dos séculos!» (…) Depois disse-me: «Escreve: Felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro!»”
Ap 18, 1-2.21-23; 19, 1-3. 9ª

Esta leitura, extraída do livro do Apocalipse, descreve a queda do império opressor Romano.

João nas suas visões vê no imperialismo romano, não apenas o opressor dos outros povos, mas o instigador de todos os agentes imperialistas que decididamente colaboram com o Império.

Este texto ensina-nos que não devemos colaborar com as injustiças daqueles que oprimem os mais fracos e criam um sistema de governação que vota a maioria das pessoas à pobreza e à miséria.