Olá Senhor, que bom poder ter mais tempo para estar contigo. Neste tempo de férias ajuda-me a dar mais tempo ao tempo para estar contigo, para desde ti estar com os outros. Que este tempo seja realmente tempo de descanso.

E as tuas palavras que nos descansam profundamente vem até nós em Jeremias 18, 1-6:
Palavra que o Senhor dirigiu ao profeta Jeremias: «Levanta-te e desce à casa do oleiro; ali te farei ouvir as minhas palavras». Eu desci à casa do oleiro e encontrei-o a trabalhar na roda. Quando o vaso que ele estava a moldar não saía bem, como acontece com o barro nas mãos do oleiro, ele começava de novo e fazia outro vaso, como lhe parecia melhor. Então o Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo: «Não poderei Eu tratar-vos como este oleiro, ó casa de Israel? – diz o Senhor –. Como o barro nas mãos do oleiro, assim estais vós na minha mão, ó casa de Israel».

Esta leitura é bem conhecida, Jesus. Ajuda-nos a deixar que através dela hoje nos fales ao coração e à vida.
Deus diz ao profeta que se levante e desça à casa do oleiro porque ai escutará a tua palavra. O profeta foi, observou o oleiro a trabalhar no torno e notou como o vaso saía mal nas suas mãos. E aí nesse momento e nessa experiência escuta a palavra de Deus. Nós também podemos perceber as tuas palavras, Jesus, quando as coisas correm mal. Não só quando elas correm bem como temos o costume de pensar.
Sim, o convite é pormo-nos nas tuas mãos de oleiro com tudo aquilo que também nos corre mal, com tudo aquilo que na nossa vida está partido e não está inteiro. Para Ti, Senhor, não há problema que as coisas corram mal. O problema é que quando as coisas correm mal nós saíamos das tuas mãos de Deus amor. Esse é o problema.
Por isso, hoje, Senhor, que a tua pergunta possa ressoar em nós: “Não poderei Eu tratar-vos como este oleiro?”
Será que deixas que o Senhor te trabalhe, te transforme, te ame, te amasse, te molde como o “barro nas mãos do oleiro”? Porque, se tu deixas, Deus pode fazer em ti o mesmo que faz um oleiro com o barro: maravilhas!
Peço-te, Senhor Jesus, que seja dócil como o barro nas tuas mãos e que acredite que Tu sabes o que fazes e que tens poder para me transformar mesmo naquelas situações em que me quebro ou me quebram.

Meu Deus oleiro, quero ser amado como o barro nas tuas mãos. Não deixes que eu seja o meu próprio oleiro fora de ti. E peço pelas pessoas com quem vivo que também nos ajudemos a pormo-nos juntos nas tuas mãos de oleiro.