“Solta gritos de alegria, ó filha de Sião, solta gritos de júbilo, ó Israel! Alegra-te e rejubila de todo o teu coração, filha de Jerusalém! O SENHOR revogou a sentença pronunciada contra ti, e afastou o teu inimigo. O SENHOR é rei de Israel no meio de ti. Não temerás mais a desgraça. Naquele dia, dir-se-á a Jerusalém: «Não temas, Sião! Não se enfraqueçam as tuas mãos! O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti como poderoso salvador! Ele exultará de alegria por causa de ti, ele te renovará pelo Seu amor. Ele dançará por ti com gritos de júbilo, como nos dias festivos.”
Sf 3, 14 – 18a

O profeta Sofonias fala com o povo de Israel que tinha sido castigado por Deus mas que agora encontra o seu perdão.
A imagem de Deus nesta leitura remete-nos para a parábola do filho pródigo em que o reencontro é celebrado com uma festa especial.
Aqui é proclamado o amor de Deus ao seu povo e a alegria com que é celebrado esse reencontro.
Aliás, Deus parece ser quem mostra mais entusiasmo ( “Ele dançará por ti com gritos de júbilo”) pois sabe que esse reencontro é uma oportunidade para com o seu amor renovar/reforçar a interioridade do seu povo e favorecer assim a relação e o seu crescimento na fé.
Hoje em dia nós não damos “gritos de júbilo” pois as circunstâncias da vida tendem a levar-nos para um registo mais negativista e conformado.
Se nas nossas relações humanas podemos identificar diversas situações em que esse registo encontra sintonia no outro, na relação com Deus quando este vem ao nosso encontro podemos estar confiantes que somos para Ele fator de alegria e que dá “gritos de júbilo” quando deixamos que derrame sobre nós o seu amor pois sabe que isso nos vai renovar.
Como posso tentar viver melhor a alegria do reencontro e da procura de Deus? Que impedimentos/dificuldades identifico em mim que podem dificultar esta mudança?