Escolhemos o bem maior ou o mal menor em cada situação…

Um mês passado sobre o Natal já mergulhámos (ou fomos submergidos) na nossa rotina. Chamamos rotina ao que é a nossa vida, mas para mim tem sido bem pouco rotineira. Doenças inesperadas, sobrecargas de trabalho, noites mal dormidas, mas também a família unida, amigos que nos apoiam e dão alento, momentos de oração que nos animam. A rotina habitual seria uma bênção e apenas desejo que que o que vivo agora não se torne rotina!


Mas já no calor da luta diária, fazemos muitas escolhas difíceis:
“Atendo este aluno agora ou acabo o relatório que o meu colega espera desde ontem?”
“Almoço com os meus pais ou como uma sandes para ir mais cedo para casa ao fim do dia?”
“Saio de casa para a revisão e chego a horas ou ajudo a deitar os miúdos?”

Escolhemos o bem maior ou o mal menor em cada situação, por vezes a correr, mas se alguém tem uma receita pronta para estas perguntas ou é aldrabão ou parvo.

Ajuda-me voltar ao presépio, que já está arrumado na caixa até daqui a muitos meses, mas que consigo convocar na minha mente. Perante o Menino com frio, as escolhas fazem-se e custa menos a aceitar o que fica para trás, as coisas onde não chegámos.
Tento entregar a minha incapacidade de tratar de tudo, de acudir a todos os que precisam a este Menino, e Ele tudo aceita.

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