Estou disponível para que Deus me fale?

Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e seu irmão João, e levou-os, só a eles, a um alto monte. Transfigurou-se diante deles: o seu rosto resplandeceu como o Sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.
Mt 17, 1-2
Tenho-me apercebido da facilidade generalizada que temos em criticar e, em simultâneo, em estarmos muito ocupados e indisponíveis para participar. O problema é que a crítica sem participação, põe-nos do lado de fora, deixa-nos de parte.
Somos todos muito imperfeitos, de facto. Mas a experiência do amor de Deus leva-nos a aceitar a imperfeição e tentar viver fazendo melhor dia a dia.
Quem está, faz diferença; quem fica de fora, não tem a experiência. Na Igreja, esta experiência é a de fazermos comunidade e estarmos juntos em caminho.
Na transfiguração, Jesus levou os seus amigos Pedro, Tiago e João, com ele. Eles estavam com Jesus, e por isso, tiveram a experiência forte da transfiguração de Jesus. Os que não quiseram ir com Jesus, os que se afastaram, os que criticaram… esses não puderam ter a experiência da presença de Deus no meio deles.
E eu, como me coloco? Estou disponível para que Deus me possa falar?
Ou a minha atitude crítica coloca-me sempre do lado de fora?

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