Eu sou o pão da vida.

«Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede. Mas já vo-lo disse: vós vistes-me e não credes. Todos os que o Pai me dá virão a mim; e quem vier a mim Eu não o rejeitarei, porque desci do Céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade daquele que me enviou é esta: que Eu não perca nenhum daqueles que Ele me deu, mas o ressuscite no último dia. Esta é, pois, a vontade do meu Pai: que todo aquele que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia.»
Jo 6, 35-40
 
Esta leitura enche-nos as medidas. Jesus mostra-nos a enorme abundância de bens que nos quer dar. Bento XVI diz no primeiro volume de Jesus de Nazaré, que a glória de Deus é a abundância da sua generosidade. Esta leitura mostra-nos bem essa generosidade. 
Pão e água são dois elementos fundamentais para o Homem. Precisamos todos de alimento e de matar a sede. Costumamos dizer que estes são bens de primeira necessidade, embora na nossa sociedade normalmente não saibamos o que isso significa na pele. E Jesus diz-nos: eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não mais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede. São palavras de uma força e alegria tremendas. Vivemos num tempo fascinante, marcado por um progresso extraordinário, mas também experimentamos uma grande insegurança face ao futuro, por um lado, e uma dispersão enorme perante tantas ofertas de realização que temos diante de nós, entre religiões, filosofias, auto-ajudas, etc. 
Neste tempo Pascal, Jesus, filho de Deus feito um de nós, morto e ressuscitado, diz-nos que é o alimento da nossa vida. E diz-nos mais uma coisa fabulosa: independentemente das nossas falhas, defeitos, quedas e outras coisas que nos possam acontecer, ele não deixará que nos afundemos. 
Não temos de ser super-pessoas, mas apenas segui-lo e deixar que ele seja o nosso alimento. 
Que significa no concreto da minha vida que Jesus seja o meu alimento?

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