«Jesus chamou a si os seus doze discípulos»

Hoje é o dia em que celebramos a vida de um casal canonizado em 2015 – Luís Martin e Célia Guérin, os pais de Santa Teresinha do Menino Jesus. Que com estes exemplos e testemunhos eu possa aprender a viver uma vida de intimidade com Deus mesmo nas coisas mais quotidianas. Que possa aprender deste casal a união e fidelidade apoiada numa confiança em Deus.


Podemos hoje encontrar Deus no evangelho de Mateus 10, 1-7.
Naquele tempo, Jesus chamou a Si os seus Doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. Jesus enviou estes Doze, dando-lhes as seguintes instruções: «Não sigais o caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos. Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus».


Hoje quase podemos tocar a missão. Mateus, no seu Evangelho, apresenta-nos os Doze, apresenta-Te a Ti Jesus como aquele que chama, não para “fazer coisas”, mas chama para si, para estar contigo.
Olhando para a vida de cada um destes apóstolos – uns pescadores, um cobrador de impostos, uns nacionalistas – percebo que não chamas para ti necessariamente os mais preparados, mas sim os mais simples, os mais disponíveis, aqueles em quem Tu vês um coração aberto à tua vida.
Como está o meu coração? Estou disponível para dar continuidade à tua vida, Jesus?
Quero construir o Reino de Deus num aqui e num agora como que isso significa no concreto da minha família, dos meus amigos, do meu trabalho e dos meus ambientes?
Imagino que não é ao acaso que Mateus faz questão de escrever nome a nome, apresenta discípulo a discípulo.
Hoje compreendo que Tu Jesus continuas a querer chamar pelo nome, dessa forma tão pessoal e particular, queres precisar de mim para continuar o teu projeto.
Terei já ouvido a tua voz? Já ouvi o meu nome dito por ti, pelas tuas palavras e com a tua entoação?
Quando me chamas também chamas a outros, os meus companheiros de missão, todos tão diferentes. Fomos escolhidos um a um mas a todos entregas a mesma missão: apascentar as tuas ovelhas. Mesmo nas nossas diferenças o convite é a uma unidade, é a um remar para o mesmo lado.
Para onde remo? O que é que quero construir?
Por fim a pergunta que me fazes é: «posso mesmo acrescentar a estes doze o teu nome?»


Pai, Tu que em mim vês uma imensidão de possibilidades e caminho para fazer deste lugar um lugar melhor e mais teu, Tu que nos continuas a confiar uma missão – a de fazermos Jesus presente em qualquer lugar – acompanha-me. Senhor, volta-me a chamar!

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