“Naquele tempo, Jesus foi ao templo e, enquanto ensinava, aproximaram-se d’Ele os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, que Lhe perguntaram: «Com que autoridade fazes tudo isto? Quem Te deu
tal direito?»
Mt 21, 23-27

Quantas vezes nos recusamos a ver e a acreditar só porque o racional nos parece mais óbvio ou mais fácil? Tal como os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, também eu deixo que o orgulho e a
dureza do coração fale mais alto. E tantas vezes e em tantas pequeninas coisas do dia-a-dia. Às vezes, até por omissão. Porque dá muito trabalho contradizer e a minha presença pode tornar-se incómoda
ou constrangedora e eu não quero chamar a atenção. Prefiro passar despercebida. Mas é isto que eu quero para a minha vida? Uma vida de faz de conta, agradável aos olhos dos outros mas sem um fio condutor?
Sei para onde vou mas não interessa como?

Se eu sou filha amada de Deus (porque sei que sou!) porque não abro o meu coração ao dom da presença de Deus no meio de nós? Porque não uso os dons que Ele me deu para fortalecer a nossa relação e experienciar a cada momento a Sua palavra viva?

Jesus respondeu com a verdade. Não somos nós também chamados a fazer o mesmo?

Neste tempo de Natal, sei o que quero e sei que posso fazer mais. Sei que não posso fechar os olhos à presença de Deus no meio de nós. A minha Fé canta mais alto. Sei que quero aceitar e sorrir. Aceitar que o Amor de Deus está acima de tudo e não preciso de o questionar. Quero sorrir com fé, alegria e esperança. Porque Ele está e vive em mim.

PISTAS / DESAFIOS:

– Quantas vezes guardo rancores desnecessários? É tempo de abrir o
coração e deixá-los ir.

– Vou silenciar-me da próxima vez que me desafiarem a não acreditar em Ti?