Lembra-te de que a minha vida é um sopro

A vida do homem sobre a terra, não é ela uma luta? Não são os seus dias como os de um assalariado? Como um escravo suspira pela sombra, e o jornaleiro espera pelo seu salário, assim eu estive por quinhão meses de sofrimento, e couberam-me em sorte noites cheias de dor. Se me deito, digo “Quando chegará o dia?” Se me levanto”Quando chegará a tarde?” e encho-me de angústia até chegar a noite. Os meus dias passam mais rápido que a lançadeira e desaparecem sem deixar esperança. Lembra-te de que a minha vida é um sopro, e os meus olhos não voltarão a ver a felicidade.
Job7, 1-4, 6-7. 
De que nos vale estarmos sempre mal? Desejarmos sempre uma vida oposta à nossa? Nunca estarmos satisfeitos com o que temos? Agarramo-nos aos lamúrios que nos rodeiam, ao cinzento de um dia de chuva… De que nos vale? Vale-nos depressões constantes, falta de paciencia, e atrevo-me a dizer: Infelicidade?
Não é assim tão complicado deitarmo-nos esta noite e rezar um pouco, para nos dar alento e pensarmos no que temos de bom para dar graças pelo que temos para sentirmos que não estamos assim tão mal… para que no dia seguinte faça-mos o esforço de acordar com o pé direito e dar graças ás coisas boas que temos, apreciando os bons promenores do dia…
 
Do que normalmente me queixo na minha vida?
Do que normalmente dou graças na minha vida?
Haverá maneira de mudar-mos um pouco a nossa maneira de olhar a vida com maior positivismo?
 
É que Deus não nos criou para sermos infelizes, essa opção é nossa! Somos nós que escolhemos não nos contentarmos com o que temos… e é que os dias tornam-se meses e os meses anos, e a vida vai passando… porque a nossa vida é um sopro, e os nossos olhos só não voltam a ver a felicidade se não fizermos um único esforço para que tal não nos aconteça… e o Pai bem que quer apoiar-nos nesse esforço!!!

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