“Não é aquilo que entra pela boca que torna o homem impuro; o que sai da boca é que torna o homem impuro.”

Bom dia Senhor, quero pedir-Te para esta oração o Espírito Santo para que, sentindo a Sua presença, me torne mais consciente de que sou um filho amado, irmão e assim mais disponível para o que Tu tens para me dizer hoje.


Senhor, Tu vens ao meu encontro através de Mt 15, 1-2 e do 10-14:
Aproximaram-se, então, de Jesus alguns fariseus e doutores da Lei, vindos de Jerusalém e disseram-Lhe: «Porque transgridem os Teus discípulos a tradição dos antigos? Pois não lavam as mãos antes das refeições.» Jesus chamou, depois, a multidão para junto de Si e disse-lhes: «Escutai e tratai de compreender! Não é aquilo que entra pela boca que torna o homem impuro; o que sai da boca é que torna o homem impuro.» Os discípulos aproximaram-se d´Ele e disseram-Lhe: «Sabes que os fariseus ficaram escandalizados, por Te ouvirem falar assim?» Ele respondeu: «Toda a planta que não tenha sido plantada por Meu Pai celeste será arrancada. Deixai-os: são cegos a conduzir outros cegos! Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão nalguma cova.»


Espírito Santo, esta leitura mostra-me que quando a intencionalidade por detrás das nossas decisões do dia-a-dia, na família, no trabalho ou com os amigos visa unicamente atingir os nossos objetivos, ela não nasce de Deus. Mesmo que os seus frutos se anunciem como piedosos ou justos, se não resultarem de uma atitude de procura da vontade do Pai somos como “cegos que guiam outros cegos”. No fundo usamos a nossa capacidade de influenciar os outros para levá-los a fazer o que queremos sem olhar às consequências nem olhar a realidade do outro desde o Teu olhar, Senhor.
Vivemos o nosso quotidiano a um ritmo acelerado em que não é fácil apercebermo-nos do Teu olhar de Deus, em cada momento, sobre as pessoas, situações e sobre as nossas decisões. No entanto, se tivermos a tal “planta plantada por Deus”, isto é, sabemos que a Ti vamos na segurança de que nos falarás ao coração sobre o “porquê de fazermos o que fazemos” então a intencionalidade será sempre avaliada no momento certo (no encontro a sós conTigo, nosso Deus) sem remorsos ou julgamentos pois é no amor de um Pai que gosta de nós que se fará essa confrontação.
E, para o resto do dia, confiando que o teu Espírito Santo sussurrará algumas vezes ao nosso ouvido, sabemos que temos a melhor companhia.


Pai, agradeço a Tua presença na minha vida e peço que com a ajuda do Espírito Santo eu consiga ir trabalhando as minhas intencionalidades para que elas consigam refletir progressivamente o Teu amor por mim e pelos meus irmãos.

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