“Não sou ateniense nem Grego, mas sim um cidadão do mundo”

“Não sou ateniense nem Grego, mas sim um cidadão do mundo”
Socrates sec. V a.c.


Hoje na catequese estive com os “meus pre-adolescentes” a fazer o “sistema das nossas relações”.
No centro punhamos cada um de nós (EU) e à volta desenhavamos circunferências que iam crescendo de tamanho. Nas várias circunferências escrevemos os nomes das pessoas que contribuiram para a vida de cada um de nós.
Na 1ª circunferência todos referiram a familia mais proxima, depois a familia mais alargada, amigos… Tudo pessoas que contribuiram para sermos quem somos.
Eu também fiz o “sistema das minhas relações”. Foi engraçado pois fui-me apercebendo como, ao longo dos anos, diferentes pessoas contribuiram para eu ser quem hoje sou. Por exemplo pessoas com quem hoje em dia praticamente não me relaciono, tiveram muita importância na minha adolescência.
No fim cada um partilhou o que quis. Foi engraçado pois só no fim me lembrei de um primo que tenho que é mulato. Um tio meu casou com uma colega de Moçambique. Este facto teve uma grande consequência na minha vida: a impossibilidae de eu ser racista. Sempre tive uma pessoa que me era muto próxima (um primo com quem me dava muito) que não era branco como eu. Considero este facto como uma benção para mim. Para mim o racismo é algo muito estranho. Talvez por isso tive a “capacidade” de ter um namorado africano.
Muitas vezes me lembro da frase: “Não sou ateniense nem Grego, mas sim um cidadão do mundo” que está na estação de Metro da Cidade Universitária.
Mas há tantas formas de racismo… Provavelmente eu descrimino as pessoas não com base na cor da pele mas com base em outros critérios. Jesus tratou todos de igual forma: homens e mulheres, adultos e crianças, pecadores, leprosos, ricos e pobres.

Os comentários estão encerrados.