O Amor pode e deve ser o critério

“Mas, se é pelo Espírito de Deus que Eu expulso os demónios, então chegou até vós o Reino de Deus. Ou como pode alguém entrar em casa de um homem forte e apoderar-se dos seus haveres, sem primeiro o amarrar? Só então poderá saquear-lhe a casa. Quem não está Comigo, é contra Mim; e quem não junta Comigo, desperdiça. Por isso vos digo: Todo o pecado ou blasfémia será perdoado aos homens, mas a blasfémia contra o Espírito não lhes será perdoada. E, se alguém disser alguma palavra contra o Filho do Homem, há-de ser-lhe perdoado; mas, se falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no futuro. Ou admitis que a árvore é boa e o seu fruto será bom, ou admitis que a árvore é má e o seu fruto será mau. Porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras! Como podeis falar de coisas boas, se sois maus? Porque a boca fala da abundância do coração.”
Mt 12, 28-34


É muito interessante que Jesus tenha sido posto à prova de uma forma tão descarada acerca da Sua espiritualidade. Ele não pareceu sentir se intimidado, desconfortável com o tema. Respondeu de um modo que me parece procurar o bem do outro e dos que O ouviam. Às vezes eu fico incomodado por porem à prova aquilo que sei ou que vivo. Mas a atitude deve ser de humildade e sinceridade.

E a resposta é realmente uma interpelação muito forte – o amor pode e deve ser o critério para todas as dúvidas, todas as decisões. Não é que com isso seja menos exigente mas é uma garantia de estar no bom caminho e se não acertamos no caminho pode ser porque não estivemos realmente a amar o outro ou a amar a Deus.

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