Quantas vezes criticamos?

“Ora, eu penso que em nada sou inferior a esses super apóstolos. E embora seja menos perito na palavra, não o sou, certamente, na ciência”.
2 Cor 11, 5-6

Queridos irmãos, estes dois versículos do capítulo 11 da 2.ª Carta de Paulo aos Coríntios deixam transparecer uma dose de arrogância e uma fina e cortante ironia da parte de Paulo.

Porque é Paulo usa uma linguagem dura e irónica?
Porque havia, na comunidade de Coríntio, falsos apóstolos que se faziam valer ainda mais do que Paulo. Acusavam-no de ser benévolo e simples: E diziam: “as suas cartas são duras e enérgicas, mas quando está presente é fraco e a sua palavra desprezível”.

Queridos irmãos, quantas vazes não nos deixamos arrastar pelo espírito crítico, criticando aquele ou aquela responsável da comunidade ou duma organização só porque não está a satisfazer os nossos caprichos?
Quantas vezes não criticamos pessoas que têm responsabilidade na comunidade ou na sociedade só pelo simples facto de serem, como Paulo, compreensivos e acessíveis a todos?

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