Que temos para Lhe oferecer este Natal?

Oração:

Oxalá, Senhor, que ouças a minha voz.

Aqui estou.

Sem grandes palavras para dizer.

Sem grandes obras para oferecer.

Sem grandes gestos para fazer.

Sozinho aqui. Sozinho. Contigo.


Receberei aquilo que me queiras dar:

luz ou sombra. Sorte ou adversidade.

Alegria ou tristeza. Calma ou dificuldade.

E receberei sereno,

com um coração sossegado,

porque sei que tu, meu Deus,

também és um Deus pobre.

Um Deus que não exige, mas que convida.

Que não força, mas que espera.

Que não obriga, mas que ama.

E eu mesmo farei no meu mundo,

com os meus amigos, com a minha vida:

aceitar o que vier como um presente.


Eliminar do meu dicionário a exigência.

Perguntar aos outros: “O que precisas?”

“Que posso fazer por ti?”

E dizer poucas vezes “quero” ou “dá-me”.

E assim avanço, Deus: Aqui,

sem mais nada, sozinho.

Em silêncio. Contigo, meu Deus pobre.

Esta era uma das orações que fazia parte do nosso Calendário de Advento. 

A cada dia que nos vamos aproximando do Natal, mais a leio , mais a rezo…

Celebrar o Natal é celebrar a esperança, é acreditar na resposta de Deus em todos os tempos, mas que resposta esperamos nós?

Ao olhar o presépio, sem luxos, sem grandes presentes, vejo um Deus que na simplicidade vem ter connosco. Olhando bem o presépio vejo amor, esperança, acolhimento, alegria, aconchego, …

Estas são as dádivas que nos traz Jesus, e nós que temos para lhe oferecer neste Natal?

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