Senhor, ajuda-nos a arriscar

“Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava em casa, juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar lhes a palavra. Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens; e, como não podiam levá-lo até junto d’Ele, devido à multidão, descobriram o tecto, por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a enxerga em que jazia o paralítico. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados»… “Eu te ordeno – disse Ele ao paralítico – levanta-te, toma a tua enxerga e vai para casa’». “
Mc 2, 1-12

Estava a tentar rezar esta leitura e só me veio à ideia a imagem do paralítico a ser transportado pelos quatro homens, que o levavam com eles, para ver Jesus… e pensava: se fosse eu a ser transportada, que medo !! … Ainda que fosse por uma “boa causa” (ver Jesus), eu teria morrido de medo: e quando o levaram pelo telhado?? … Mas pensava, é verdade que eles fizeram tudo para que ele visse Jesus, porque acreditaram que se aquele homem visse Jesus, certamente ficaria diferente e acreditavam que ele seria salvo e a sua vida seria transformada – e eu, faço tudo o que está ao meu alcance para que outros O vejam?… E quando sou eu a ser transportado? Deixo-me contagiar pela fé dos outros? Pela fé no Senhor, acreditando que Ele me leva pelo melhor caminho? Ou deixo-me “paralisar” pelo medo? … Se fosse eu, certamente tentaria dar indicações sobre o melhor caminho, por onde me deveria levar, etc… exactamente como faço quando falo com o Senhor, quando Ele me diz vai por aqui, arrisca! Deixa-te de medos!

Senhor, ajuda-nos a arriscar, a ir, mesmo que às vezes, vamos paralisados pelo medo, pela insegurança, pelo receio de cair, pelo receio de nos desiludirmos, de “batermos com a cabeça”!

Ensina-nos a viver, a deixarmo-nos transformar por Ti, pelo Teu amor, como fez este paralítico e como fizeram os homens que o carregavam, que não pararam nem desistiram enquanto Tu não lhes transformastes as vidas!

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