“Nada temas, porque Eu estou contigo;
não te angusties, porque Eu sou o teu Deus.”
Is 41, 10
nem os anjos nem os principados,
nem o presente nem o futuro,
nem as potestades,
nem a altura, nem o abismo,
nem qualquer outra criatura
poderá separar-nos do amor de Deus
que está em Cristo Jesus, Senhor nosso.”
Rm 8, 38-39
Bem vindo, Jesus!
Hoje iniciamos um novo ano.
E, depois de um Natal em que contemplei o mistério da vida humana de Jesus, volto a pedir-te que me ajudes a fazê-lo mais com o coração do que com a razão.
A razão não me chega para entender a Tua necessidade de encarnação. Mas o coração comove-se-me ao ver no Teu nascimento (mais) um gesto de amor incondicional de Deus pela Humanidade.
E experimento, aí, um convite a que abracemos, também nós, a nossa própria humanidade, com toda a grandeza e miséria que a caracterizam.
Sinto-me grato, por ver que escolhes vir até a nós em condições imperfeitas, não ideais. Que isso não te impede (nem aos que te rodeiam) de viver uma experiência forte de acolhimento, alegria, gratidão, partilha, encontro.
• Como acolho a imperfeição própria da vida? A minha, a dos outros, a das circunstâncias?
• Consigo acolher os outros, mesmo no meio de situações imperfeitas?
• Que situações (imperfeitas) vivo? Como posso manter o coração mais aberto e disponível, para que, mesmo aí, nasça vida?
Obrigado, Jesus, por te poder experimentar tão “Emanuel”, tão “Deus connosco” (com a nossa fragilidade, com as nossas necessidades, com os nossos desejos, …). Aumenta a minha fé de que “nada me pode separar do amor de Deus”.
Obrigado por te poder experimentar tão “Salvador” (dos meus medos de falhar, do meu orgulho, do meu perfeccionismo, da minha intolerância, …). Obrigado por não desistires de mim nem de ninguém.
Ajuda-me, Jesus, a desejar tanto SER HUMANO como Tu!