Somos família uns dos outros.

“Estava Ele ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe. Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?» E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»”


Nesta palavra Jesus fala-nos de uma família diferente, que é a família daqueles que deixam que Ele seja uma presença e um critério na sua vida. 
Para Ele esta família é muito importante e parece querer dizer-nos que para nós também deveria ser assim. 
De facto, quantos de nós não experimentámos já que a aproximação a Deus nos torna família uns dos outros, nomeadamente na comunidade, experimentando uma união e um espírito que por vezes não conseguimos viver nas nossas famílias de sangue. 
Este talvez seja o princípio do reino para nós, e que Jesus gostava que se alargasse a todos os homens. É sem dúvida uma razão para estarmos agradecidos e reconhecermos a riqueza que Deus deixou ao nosso alcance, a qual devemos cuidar e procurar fazer crescer, para bem dos outros. 
Esse espírito de amor que nos une pode por vezes ser frágil e vacilante, mas também era assim com os primeiros amigos de Jesus e sabemos como essa amizade deu tantos frutos. 
Para sermos cada vez mais da família uns dos outros, Jesus deixou claro nesta palavra que é uma questão de fazer a vontade de Seu Pai. 
O que é que isso significa para nós hoje?

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