Somos sujeitos ativos da Evangelização

“Jesus propôs-lhes, então, esta parábola: «Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.’ Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»” 
Lc 15, 3-7

Quando escolhi esta parábola da ovelha perdida para servir de base à nossa oração de hoje, imaginei este homem que possui 100 ovelhas, como sendo a Igreja. A Igreja, não como uma entidade abstrata, mas referida a cada um dos seus membros, desde o Papa até ao leigo batizado que se sente chamado e enviado por Jesus.

Qual é a identidade desta Igreja missionária e como deve actuar?

A Exortação Apostólica do Papa Francisco “Evangelii Gaudium” (EG) vem, na sequência das Palavras de Jesus, ajudar-nos a perceber quem somos como Igreja e o que estamos chamados a fazer como batizados. Diz no nº 120 que “Em virtude do Batismo recebido cada membro do povo de Deus tornou-se discípulo missionário e independentemente da sua função na Igreja é um sujeito ativo de evangelização. (…) Cada cristão é missionário na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus.”

O Papa pede que não renunciemos a este nosso compromisso de evangelização. Até porque “a missão não é um apêndice da minha vida. É algo que não posso arrancar do meu ser, se não me quero destruir.” (EG nº 273) “Constituamo-nos em estado permanente de missão, em todas as regiões da Terra.” (EG nº 25). O apelo não pode ser mais claro: É para todos os cristãos, em virtude do seu Batismo.

Como concretizamos esta missão?
Sendo pessoal, cada um deve descobrir com Jesus qual é a sua e como a pode concretizar…

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