“Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro”

Bom dia, Senhor
Obrigada por mais este dia, cheio de oportunidades… Que eu saiba aproveitá-las; que eu saiba agradecê-las e desfrutá-las. Acima de tudo, Senhor, que eu saiba viver consciente da Tua presença, da Tua companhia, na certeza que não serei, nunca, “desesperada, abandonada, aniquilada”!


Hoje, Senhor, iluminas-me com esta maravilhosa leitura de 2 Cor 4, 7-15
“Trazemos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que se veja que este extraordinário poder é de Deus e não é nosso. Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados. Trazemos sempre no nosso corpo a morte de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifesta no nosso corpo. Estando ainda vivos, estamos continuamente expostos à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus seja manifesta também na nossa carne mortal. Assim, em nós opera a morte, e em vós a vida. Animados do mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: Acreditei e por isso falei, também nós acreditamos e por isso falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos há-de ressuscitar com Jesus, e nos fará comparecer diante dele junto de vós. E tudo isto faço por vós, para que a graça, multiplicando-se na comunidade, faça aumentar a acção de graças, para a glória de Deus.”


Cada um de nós é um tesouro, Senhor, um tesouro Teu, embora as mais das vezes não tenhamos consciência disso. Cada um de nós traz em si uma infinidade de dons e graças que são verdadeiros tesouros, capazes de transformar este mundo à imagem do Teu Amor.
Sei que não acreditamos muitas vezes, Senhor, porque duvidamos… porque nos achamos menos do que somos… Mas também, muitas outras vezes, porque o queremos fazer sozinhos, porque pensamos que temos, ou pelo menos que deveríamos ter, a capacidade de o fazer por nós mesmos…
Por isso, obrigada, querido Pai, por hoje me lembrares que levo um tesouro por dentro, sim, que sou eu e que ao mesmo tempo é mais do que eu mesma. No entanto tesouro que transporto numa vasilha de barro, ou seja, envolto também na minha fragilidade, limite e pecado! Assim mesmo! Um tesouro protegido por uma enorme vulnerabilidade!
Parece não fazer sentido… Mas faz… Porque é nessa minha fragilidade, e através dela, que Tu Te revelas na minha vida. E porque assim, sabendo que o poder é Teu e deixando que seja Teu, podemos ser “… atribulados, mas não esmagados; confundidos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não aniquilados”. E não é esta a nossa maior graça?


Obrigada, Senhor, por esta leitura que me recoloca no meu essencial e, ao mesmo tempo, me enche da certeza do Teu Amor por mim. Que ela possa ir ecoando no meu coração ao longo deste dia.
Ámen!

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