Vamos ser obreiros da Paz

“O Papa reagiu hoje aos atentados de França, numa carta enviada ao arcebispo de Paris, onde se une “ao drama e à dor” das famílias das vítimas e condena de forma veemente a violência que tomou a capital francesa.“A violência não resolve nada”, frisa Francisco numa missiva endereçada ao cardeal André Vingt-Trois, divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé. No mesmo texto, o Papa argentino classifica os atentados que retiraram a vida a pelo menos 128 pessoas e feriram perto de 250 como um “ataque horrível” que não pode passar ao lado de todos. “Que Deus inspire nas pessoas pensamentos de paz e solidariedade e que leve às famílias das vítimas e a todo o povo francês a plenitude das suas bênçãos, neste momento difícil”, escreve o Papa. Francisco diz ainda estar “junto em oração” de toda a nação gaulesa e de todos os que estão a participar no apoio às populações mais atingidas.”
Agencia Ecclesia


A violência e a guerra que mata transtorna-nos, mas e nós não fazemos também um pouco de guerra na nossa vida? Lembro-me muitas vezes quando tinha uns 10 anos, a minha mãe dizer lá em casa: “Como é que não há-de haver guerras no mundo se voces irmãos andam sempre à luta?!”
Como tratamos os nossos irmãos em casa, os nossos vizinhos, o nosso colega da sala ao lado, o condutor do carro à nossa frente, os outros passageiros no autocarro? Um olhar, uma palavra, ou um gesto podem conter muita violência ou muita paz. Sejamos os primeiros a semear a Paz.
“Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe”: assim acaba a celebração eucarística.
Em nossa casa, na nossa rua, na nossa escola, no nosso trabalho vamos ser obreiros da Paz.

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