«Veio João Baptista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: ‘Está possesso do demónio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Aí está um glutão»

Bom dia Jesus, obrigada pela vida, pela tua Palavra e por todos aqueles que já te seguem e por aqueles que um dia te hão-de seguir. Obrigada por tudo o que nos dás para viver e pela tua misericórdia sem fim.


Hoje Senhor, falas-nos através de Lc 7, 31-35:
«A quem, pois, compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes? Assemelham-se a crianças que, sentadas na praça, se interpelam umas às outras, dizendo: ‘Tocámos flauta para vós, e não dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!’ Veio João Baptista, que não come pão nem bebe vinho, e dizeis: ‘Está possesso do demónio!’ Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Aí está um glutão e bebedor de vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!’ Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.»


Senhor, hoje convidas-me a parar, a trazer ao pensamento toda a história da minha vida. A olhar, a contemplar a natureza, as pessoas e tudo aquilo que vivemos e temos.
Tanto me é dado. Tu próprio te dás, Senhor. Tanto amor que nos envolve, como filhos do coração do Pai.
Tanto amor e, contudo, existe em nós sempre latente uma certa insatisfação e crítica. O povo costuma dizer: “Ninguém está bem com a vida que tem”.
Com que facilidade nos tornamos treinadores de bancada e com que facilidade criticamos os outros.
Já era assim naquele tempo, não era Jesus?
“Veio João Batista que não comia nem bebia vinho, e vós dissestes: Ele está com o demónio!
Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores!”
Nós cristãos tantas vezes entramos neste ciclo de críticas e comparações e esquecemos quem somos; esquecemos a salvação e também que somos habitados pelo Espírito Santo.
Hoje, ao rever a minha vida, ao analisar as situações que vivo, torno-me consciente dos meus momentos de coerência e incoerência entre o que penso, sinto e faço.
Porque é que nem sempre sou coerente?
O que falha nesses momentos e situações?
O que posso oferecer ao Senhor para que Ele melhore em mim?


Hoje Senhor, ajuda-me a ser consciente de mim própria e dos meus atos.
Ajuda-me a viver no eixo com a Trindade e Maria.
Que eu possa ser misericordiosa, justa, fraterna e solidária.
Que eu possa abrir o meu coração à tua Palavra e deixar-me transformar para ser cada vez mais parecida contigo.
Jesus, que estas pistas possam ser meio para que outros se encontrem consigo próprios e contigo.

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