Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: «Quem é o maior no Reino do Céu?» Ele chamou um menino, colocou-o no meio deles e disse: «Em verdade vos digo: Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no Reino do Céu. Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no Reino do Céu. Quem receber um menino como este, em meu nome, é a mim que recebe.» «Mas, se alguém escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, seria preferível que lhe suspendessem do pescoço a mó de um moinho e o lançassem nas profundezas do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos! São inevitáveis, decerto, os escândalos; mas ai do homem por quem vem o escândalo! Se a tua mão ou o teu pé são para ti ocasião de queda, corta-os e lança-os para longe de ti: é melhor para ti entrares na Vida mutilado ou coxo, do que, tendo as duas mãos ou os dois pés, seres lançado no fogo eterno. Se a tua vista é para ti ocasião de queda, arranca-a e lança-a para longe de ti: é melhor para ti entrares com uma só vista na Vida, do que, tendo os dois olhos, seres lançado na Geena do fogo.»
Mt, 18, 1-10
«Livrai-vos de desprezar um só destes pequeninos, pois digo-vos que os seus anjos, no Céu, vêem constantemente a face de meu Pai que está no Céu”.
Esta é a leitura do dia 2 de Outubro. Para além da ideia base da humildade como um valor fundamental da nossa vida e do nosso relacionamento com os outros, este texto não pode deixar de nos recordar os escandalos da pedofilia, nomeadamente aqueles que se passaram dentro da igreja. Sejamos humildes e saibamos reconhecer o mal que fizemos. Para a maioria de nós é arrepiante pensar em pedofilia, daí se ter escondido o que se passou.
Jesus vira-nos sempre as nossas ideias ao contrário. Nós queremos saber quem é o mais importante, e Jesus vai buscar uma criança e põe os olhos na criança e nas suas qualidades: a sua humildade. Jesus não quer saber quem é o mais importante, quem tem mais diplomas.
Para entrar na casa de Deus, para entrar na lógica de Deus, temos que voltar as nossas ideias do avesso.