“Crês nisto?”

Olá Senhor, hoje celebramos Santa Marta, aquela amiga Tua que Te recebeu em sua casa, aquela a quem o irmão morreu e Tu ressuscitaste. Hoje também quero recordar e saborear a amizade que temos Tu e eu. Obrigada, porque não vieste fazer milagres mas queres ter uma relação de amizade comigo.


O evangelho de hoje é João 11, 20-27
«Naquele tempo, Marta ouviu dizer que Jesus estava a chegar, saiu a recebê-Lo, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse, então, a Jesus: «Senhor, se Tu cá estivesses, o meu irmão não teria morrido. Mas, ainda agora, eu sei que tudo o que pedires a Deus, Ele To concederá.» Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará.» Marta respondeu-Lhe: «Eu sei que ele há-de ressuscitar na ressurreição do último dia.» Disse-lhe Jesus: «Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em Mim, mesmo que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá para sempre. Crês nisto?» Ela respondeu-Lhe: «Sim, ó Senhor; eu creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus que havia de vir ao mundo.»


Jesus, sempre  que leio este Evangelho fico presa na pergunta que lanças a Marta sem subterfúgios: Crês nisto?
Ali estava aquela mulher marcada pela dor da morte do seu irmão e Tu parece que a roubas ao seu espaço de luto para elevar a mente e o coração a uma esperança quase impossível: crês que “todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá para sempre”?
Às vezes há perguntas demasiado difíceis de responder mas há que deixá-las ressoar! Afinal de contas em que creio quando digo que creio em Ti? Ou melhor, a que me convidas crer quando queres entrar na minha vida, mesmo no meio do luto, dos desafios, das incertezas e das grandes contrariedades que a vida traz.
Sim, porque Tu não esperas pelo momento ideal para podermos crer. A fé é fé no meio da vida assim como ela é e assim como ela vem.
Marta vai fazer a experiência de que Tu foste capaz de ressuscitar o seu irmão Lázaro, morto havia 4 dias. Será que me convidas a acreditar no Teu amor que é capaz de resgatar o que está morto no meu amor e no amor daqueles que me rodeiam? Será que me convidas a apostar por aquilo que nunca morre? E não apostar só por aquelas coisas que duram muito pouco ainda que me iludam com prazer?


Crês isto? Senhor, que esta pergunta possa ressoar hoje. Afinal em que creio quando digo que creio em Ti? Em que creio quando digo que acredito na vida para sempre?

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