Aqui vamos para mais uma segunda feira. Senhor, no meio desta chuva sé Tu a água que empapa a minha terra e me faz uma pessoa que dá fruto. Uma pessoa que no inverno mantem a esperança da primavera.
Hoje a Tua palavra é muito curtinha, mas dá muito que pensar em Mc 8, 11-13:
Naquele tempo, apareceram alguns fariseus e começaram a discutir com Jesus. Para O porem à prova, pediam-Lhe um sinal do céu. Jesus suspirou do fundo da alma e respondeu-lhes: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: não se dará nenhum sinal a esta geração». Depois deixou-os, voltou a subir para o barco e foi para a outra margem do lago.
Os fariseus aparecem na Tua vida Jesus como aqueles que fizeram a opção de não acreditar em Ti. Fizesses o que fizesses não valia a pena, eles sempre arranjavam uma desculpa infeliz para discutir Contigo e não Te dar nenhum crédito.
Acho que nós também conhecemos pessoas assim, que não querem mudar de opinião, porque estão cheios de preconceitos, porque no fundo não querem mudar de vida…
Será, Senhor, que eu sou uma dessas pessoas?
Chama-me a atenção que Tu suspiraste do fundo da alma – sim assim diz a leitura. Que pensavas? Que sentias? E disseste: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: não se dará nenhum sinal a esta geração».
Será, Senhor, que eu confio em Ti porque Tu já me deste tantos sinais?
Ou será que ainda Te ponho à prova?
Talvez precise de mais sinais mas isso não quer dizer que Te ponha à prova.
Ajuda-me a experimentar mais o Teu amor no meu amor, confiando mais em Ti.
Ajuda-me a não ser séptica como os fariseus mas a pedir fé, confiança e capacidade de arriscar.
No fim de contas Tu sempre embarcas e passas para a outra margem. Essa é a Tua maneira de viver. Pois é, que eu também não fique agarrada à margem dos meus preconceitos que querem ter segurança mas que me lance no mar da vida, amando contigo.
Obrigada Jesus, por sempre me convidares a passar para a outra margem, Contigo no barco. Ainda que o mar seja mais desafiante e tenha tempestades não deixes que fique na margem agarrada aos meus medos tão inseguros e paralisantes