Olá, Pai: Olá, Jesus. Olá Espírito Santo! Hoje estou aqui para aprender convosco a viver bem. A ter uma vida com sentido. A encaixar as dificuldades e as frustrações que a vida trás. A fazer a minha parte na construção dum mundo mais habitável.
Que bom ter com quem aprender! Que bom terem inspirado o profeta Isaías e o salmista de hoje. Que bom, Jesus, teres vindo a este mundo demonstrar, com a tua vida concreta, como podemos viver bem.
Escuto hoje as palavra do Profeta Isaías (Is 48, 17-19):
Eis o que diz o Senhor, o teu redentor, o Santo de Israel: «Eu sou o Senhor, teu Deus, que te ensino o que é para teu bem e te conduzo pelo caminho que deves seguir. Se tivesses atendido às minhas ordens, a tua paz seria como um rio e a tua justiça como as ondas do mar. A tua descendência seria como a areia e como os seus grãos a tua posteridade».
Escuto também o Salmo 1:
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores
nem toma parte na reunião dos maldizentes;
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e a sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido.
Querido Deus, porque me custará tanto a acreditar que tudo o que me ensinas é para meu bem? E mesmo quando acredito, porque me custa tanto pô-lo em prática?
Sei, por experiência, que, quando me deixo conduzir por ti, sou efectivamente mais feliz. Chego a ser, como dizes, como uma árvore bem regada, cuja folhagem não murcha e que dá fruto a seu tempo. E as minhas acções, quando são inspiradas pelo teu Amor, são geralmente bem sucedidas, de um modo ou de outro, mais cedo ou mais tarde.
E, no entanto, tantas vezes não atendo às tuas ordens, aos teus sábios conselhos… E com que tristes consequências… Dizes-me: “Se tivesses atendido às minhas ordens, a tua paz seria como um rio e a tua justiça como as ondas do mar”.
Pois bem, querido Deus, hoje, a 10 dias do Natal, quero deixar que me conduzas pelo caminho que devo seguir. Não quero seguir caminhos de maldade, de egoísmo, de maledicência, de falta de amor. Quero concentrar-me, nesta recta final até ao Natal, em meditar na tua Lei de amor, em deixar-me influenciar por ti.
Viver como me ensinas… Deixar-me conduzir por ti… E assim ser feliz e fazer os outros felizes… Penso que será a melhor prenda de Natal que poderei receber e, ao mesmo tempo, que poderei dar aos meus próximos e também a ti, Senhor. Que assim seja!