Dó
Vivo já fora de mim,
Fá Dó
desde que morro de amor;
Fá
Porque vivo no Senhor,
Dó Sol
que me escolheu para si.
Dó
Quando o coração lhe dei,
Fá Dó
com terno amor lhe gravei:
Fá Sol
Que morro porque não morro.
Fá Sol Dó Dó7
Vivo sem viver em mim.
Fá Sol Dó
E tão alta vida espero,
Fá Sol Dó Sol Lá-
Que morro porque não morro.
Fá Sol Dó
Vivo sem viver em mim.
Esta divina prisão,
de amor em que eu vivo,
Fez a Deus ser meu cativo
e livre meu coração;
E causa em mim tal paixão
ser eu de Deus a prisão,
Que morro porque não morro.
Vivo sem viver em mim.
Ai que longa é esta vida!
Que duros estes desterros.
Este cárcere, estes ferros
onde a alma está metida.
Só de esperar a saída
me causa dor tão sentida.
Que morro porque não morro.
Vivo sem viver em mim.
Vida, que possa eu dar
a meu Deus que vive em mim,
Se não é perder-me enfim,
para melhor o gozar?
Morrendo, posso alcançar,
pois nele está meu socorro.
Que morro porque não morro.
Vivo sem viver em mim.
Vivo já fora de mim,
desde que morro de amor;
Porque vivo no Senhor,
que me escolheu para si.
Quando o coração lhe dei,
com terno amor lhe gravei:
Que morro porque não morro.
Vivo sem viver em mim.
E tão alta vida espero,
Que morro porque não morro.
Vivo sem viver em mim.
Esta divina prisão,
de amor em que eu vivo,
Fez a Deus ser meu cativo
e livre meu coração;
E causa em mim tal paixão
ser eu de Deus a prisão,
Que morro porque não morro.
Vivo sem viver em mim.
Ai que longa é esta vida!
Que duros estes desterros.
Este cárcere, estes ferros
onde a alma está metida.
Só de esperar a saída
me causa dor tão sentida.
Que morro porque não morro.
Vivo sem viver em mim.
Vida, que possa eu dar
a meu Deus que vive em mim,
Se não é perder-me enfim,
para melhor o gozar?
Morrendo, posso alcançar,
pois nele está meu socorro.
Que morro porque não morro.
Vivo sem viver em mim.
Autoria: Maria Ortiz
Interprete: Marília Coelho