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Vem à festa dos pobres

LÁ              FÁ#-             RÉ                MI
Vem á festa dos pobres, canta connosco a canção da paz.
LÁ              FÁ#-            RÉ   MI   LÁ      FÁ#- RÉ MI
Vem, traz a tua dor, traz a tua voz, vencerás.
 
LÁ                  FÁ#-
Quando o profeta chegar
          RÉ                MI
À terra faminta de pão e de sol
LÁ                 FÁ#-
Quando a esperança regar
          RÉ                  MI
A terra molhada de sangue e suor
  LÁ                 FÁ#-
E quando a aurora romper
            RÉ                   MI 
De longe trazendo a esperança no olhar
LÁ                FÁ#-
Então eu irei, tu irás, nós iremos
   RÉ               MI 
Soltar as fontes da paz

Quando o profeta falar
Aos grandes da terra aos fartos de pão
Quando a esperança descer ao peito dos fracos
Da gente sem voz
E quando a promessa surgir metendo 
No peito a força do querer
Então eu irei, tu irás, nós iremos
Cantar a libertação

Quando o profeta rasgar
Os muros erguidos p’lo medo de ser
Quando o dia brilhar nos olhos molhados
Das almas sem véu
E quando a verdade soltar a vida 
Que o peito não pode conter
Então eu irei, tu irás, nós iremos
Mudar as trevas em luz

Quando o Menino nascer
No monte sozinho, na noite da paz
Quando o mistério se abrir
E a terra trouxer o fruto do céu
E quando a palavra habitar
Num mundo ardendo em ânsia de amor
Então saberei, saberás, saberemos
Que o sol não mais morrerá
Vem á festa dos pobres, canta connosco a canção da paz.
Vem, traz a tua dor, traz a tua voz, vencerás.

Quando o profeta chegar
À terra faminta de pão e de sol
Quando a esperança regar
A terra molhada de sangue e suor
E quando a aurora romper
De longe trazendo a esperança no olhar
Então eu irei, tu irás, nós iremos
Soltar as fontes da paz

Quando o profeta falar
Aos grandes da terra aos fartos de pão
Quando a esperança descer ao peito dos fracos
Da gente sem voz
E quando a promessa surgir metendo 
No peito a força do querer
Então eu irei, tu irás, nós iremos
Cantar a libertação

Quando o profeta rasgar
Os muros erguidos p’lo medo de ser
Quando o dia brilhar nos olhos molhados
Das almas sem véu
E quando a verdade soltar a vida 
Que o peito não pode conter
Então eu irei, tu irás, nós iremos
Mudar as trevas em luz

Quando o Menino nascer
No monte sozinho, na noite da paz
Quando o mistério se abrir
E a terra trouxer o fruto do céu
E quando a palavra habitar
Num mundo ardendo em ânsia de amor
Então saberei, saberás, saberemos
Que o sol não mais morrerá

Autoria: Salamão Morgado
Intérprete: Desconhecido

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