“nem as trevas me ocultariam de ti e a noite seria, para ti, brilhante como o dia. A luz e as trevas seriam a mesma coisa!” Salmo 139, 12 Dos Homens e dos Deuses Título original: Des hommes et des dieux Provavelmente já viram o filme, se não virem tentem ir ver antes que saía de exibição. Vale a pena. Ao contrário dos normais êxitos de bilheteiras, este filme não tem efeitos especiais, não tem violência gratuita, embora tenha violência, especialmente psicológica. O filme passa-se quase integralmente num mosteiro de frades católicos em Africa. Uma das questões colocadas no filme é a decisão de cada irmão de continuar a viver naquele mosteiro ou voltar para França. Uma decisão individual de cada um, mas também uma decisão da comunidade. Esta decisão tomada conscientemente requer uma avaliação humana, política e religiosa da situação de cada um. Cada irmão revê a sua Missão neste Mundo. Qual o sentido da sua vida, das suas acções. Isto cria uma grande tensão. Por vezes vivemos cada dia sem pormos em causa o que andamos a fazer, qual a nossa missão neste mundo. É verdade que temos que viver o dia a dia, o acordar todos os dias, o ir para a escola ou trabalho, o relacionamento com os familiares e colegas, mas não podemos esquecer que devemos ter um rumo para a nossa vida. Os frades encontram-se numa situação arriscada, mas persistem na fé e na confiança em Deus. É através da pobreza de fracassos e da morte que avançamos todos os dias para Deus.
“nem as trevas me ocultariam de ti e a noite seria, para ti, brilhante como o dia. A luz e as trevas seriam a mesma coisa!” Salmo 139, 12 Dos Homens e dos Deuses Título original: Des hommes et des dieux Provavelmente já viram o filme, se não virem tentem ir ver antes que saía de exibição. Vale a pena. Ao contrário dos normais êxitos de bilheteiras, este filme não tem efeitos especiais, não tem violência gratuita, embora tenha violência, especialmente psicológica. O filme passa-se quase integralmente num mosteiro de frades católicos em Africa. Uma das questões colocadas no filme é a decisão de cada irmão de continuar a viver naquele mosteiro ou voltar para França. Uma decisão individual de cada um, mas também uma decisão da comunidade. Esta decisão tomada conscientemente requer uma avaliação humana, política e religiosa da situação de cada um. Cada irmão revê a sua Missão neste Mundo. Qual o sentido da sua vida, das suas acções. Isto cria uma grande tensão. Por vezes vivemos cada dia sem pormos em causa o que andamos a fazer, qual a nossa missão neste mundo. É verdade que temos que viver o dia a dia, o acordar todos os dias, o ir para a escola ou trabalho, o relacionamento com os familiares e colegas, mas não podemos esquecer que devemos ter um rumo para a nossa vida. Os frades encontram-se numa situação arriscada, mas persistem na fé e na confiança em Deus. É através da pobreza de fracassos e da morte que avançamos todos os dias para Deus.