Disse-lhes ainda: «Põe-se, porventura, a candeia debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser colocada no candelabro? Porque não há nada escondido que não venha a descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça.» E prosseguiu: «Tomai sentido no que ouvis. Com a medida que empregardes para medir é que sereis medidos, e ainda vos será acrescentado. Pois àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe será tirado.»
Marcos 4,21-25.
Com uma nova geração de multimédia criou-se uma nova forma de comunicação, menos afectiva ou sincera talvez, menos arriscada de sentimentos, e nem tão pouco mais motivadora de nos fazer mostrar “tal como sou”. Não é fácil mostrar o lado negro que todos nós temos… é tão fácil começar novos relacionamentos, mas tão complicado de os manter quando finalmente chega o dia da verdade em que não suportamos mais esconder “aquela minha faceta negra”… até porque… bem no fundo sei… que só serei realmente amada, quando o outro realmente me conhecer… conhecer o meu todo! Pois só assim me será dada a conhecer a bênção do verdadeiro amor… a partilha e a dádiva de quem sou para o mundo, parte da coragem de me aceitar, de me dar a conhecer, de estar atenta a quem me quer… tal como Sou… tal como o Pai me ama… Pois poderás sair surpreendido da experiência… poderás perceber que… há quem te aceite e te ame tal como és… tal como Deus te ama… e que dádiva! E que amor!
Que características gosto menos em mim?
O que me impede de mostrar “a minha faceta mais negra” a quem tanto receio mostrar?