FIAT

 

Queridos irmãos, hoje dia 13 de Maio, convido-vos a meditarmos sobre a fé de Maria. Algo que a caracteriza profundamente. 

A virgem Maria, escolhida por Deus, oferecendo toda a sua liberdade, acolhe a palavra de Deus à luz do Espírito Santo e dá ao mundo, como discípula e Mãe, o salvador da humanidade. A sua resposta ao anjo é o sinal da sua fé, não perturbada pela dúvida e completamente confiante na Palavra de Deus. 

O evento libertador e comunicativo, suscitado por Deus ao enviar o seu Filho ao mundo, encontrou a resposta adequada na fé de Maria. Assim, a fé desta mulher, escolhida para permitir que o Filho de Deus entrasse no mundo, é o espaço interior que Deus preparou para iniciar a nova aliança 

na História dos homens. Reparem irmãos, que pela fé, o ‘sim’ de Maria une-se ao ‘sim’ de Cristo. 

Isto significa dizer que a fé de Maria não é uma simples adesão especulativa ou uma verdade retórica, mas adesão total à vontade de Deus que salva e que a escolhe, gratuitamente, para cumprir um papel de relevância para a humanidade inteira. É uma fé que compromete totalmente e que lhe dá força e coragem para aceitar uma radical mudança de vida. 

O «faça-se em mim» de Maria encontra a sua realização quando unido ao «não se faça a minha vontade mas a tua», que Cristo pronunciou no jardim das Oliveiras. 

O «faça-se em mim» de Maria orienta para a doação total de Jesus, que não veio para fazer a sua vontade, mas a vontade d’Aquele que O enviou (Jo.5,30) e antecipa já a petição do Pai Nosso: “seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. É nesse “seja feita a sua vontade assim na terra como no céu”, que Maria como Mãe de fé nos faz acreditar que rezando, como ela recomendou aos pastorinhos de Fátima, o mundo se converterá e lutará para que o mal não vença o bem. 

Maria nossa Mãe, inspirai-nos para encontrar soluções para a crise que assola a nossa humanidade.