E agora, porque pecámos na tua presença, entregaste-nos nas mãos dos nossos inimigos, por termos adorado os seus deuses. Tu és justo, Senhor.
Mas eles não se contentam com impor-nos dura servidão. E, colocando as mãos sobre os seus ídolos, juraram abolir o que Tu decretaste, aniquilar a tua herança, fechar a boca daqueles que te louvam, extinguir a glória do teu templo e do teu altar, a fim de proclamar, pela boca dos gentios, o poder dos seus ídolos e de exaltar para sempre um rei de carne.
Ester 4, 17-21
Queridos irmãos, a palavra de Deus leva-nos, hoje, a meditar sobre a oração.
Esta leitura apresenta-nos a oração de Ester, numa situação de extrema angústia, não por causa dela própria, mas por causa do seu povo ameaçado de morte. A rainha, de raça judaica, apresenta-se só diante de Deus para Lhe recordar a vocação do seu povo e a história passada semeada de benefícios divinos.
Ester não confia em si mesma, nos seus méritos, mas na bondade e na misericórdia de Deus tantas vezes demonstrada.
E alcança o que pede.
Sim, a oração confiante e perseverante não desilude, porque Deus só pode dar coisas boas a quem lhas pede. Ele sabe do que precisamos. Na oração, mais do que apresentar os nossos desejos, há que abandonar-nos aos que Ele tem sobre nós.