Naqueles dias, deixámos Tróade e navegámos directamente para Samotrácia. No dia seguinte, fomos para Neápoles e de lá para Filipos, cidade principal daquela região da Macedónia e colónia romana. Estivemos nesta cidade durante alguns dias. No sábado, saímos pelas portas da cidade, em direcção à margem do rio, onde julgávamos que havia um lugar de oração. Sentámo-nos e começámos a falar às mulheres ali reunidas. Uma delas, chamada Lídia, escutava-nos com atenção; era negociante de púrpura, natural da cidade de Tiatira, e adorava o verdadeiro Deus. O Senhor abriu-lhe o coração, para aderir ao que Paulo dizia. Quando recebeu o Baptismo, juntamente com toda a sua família, fez-nos este pedido: «Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa». E obrigou-nos a aceitar.”
Actos 16, 11-15
Achava curioso que os discípulos vão para onde pensavam haver um lugar de oração, diz a leitura. E nós também deixamos que seja a oração a orientar os nossos passos? A orientar para onde vamos? Ou o tempo de oração a orientar o nosso dia?
Também reparava na semelhança entre a atitude dos discípulos e de Jesus..eles aprenderam as mesmas atitudes do mestre..iam para um local rezar mas aparecem pessoas e eles ficam a ensinar..será que a nossa oração nos faz aprender as mesmas atitudes de Jesus? Somos capazes de ter essa flexibilidade para reagir às situações quando não correm como programadas? Ou para deixar que os outros e o amor ao outros me troque os meus planos?
Também é reparava como os discípulos têm a humildade de reconhecer que não são eles que convertem ou mudam os outros..mas sim que è o Senhor quem abre os corações, ainda que queira necessitar de nós e da nossa vida para o fazer..
Queria também agradecer-te Senhor essa certeza de que Tu nos podes abrir o coração para aderirmos a ti e à tua vontade para a nossa vida..por isso Senhor que tenhamos a humildade de te pedir sem cessar..abre o nosso coração..para que te possamos escutar, escutar a palavra que hoje queres dirigir à nossa vida.