A Nova Evangelização

As características de uma forma secularizada de entender a vida influenciam o comportamento diário de muitos cristãos, que se mostram frequentemente influenciados, mesmo até condicionados, pela cultura da imagem com os seus modelos e impulsos contraditórios.
 
A mentalidade hedonista e consumista predominante provaca neles uma tendência para a supreficialidade e egocentrismo, que não é fácil de combater. A “morte de DEus”, proclamada por muitos intelectuais no passado, está a dar lugar a um culto estéril do indivíduo. O risco de perder os elementos fundamentais da gramática da fé é uma realidade, com a sequência de cair na atrofia espiritual e num vazio do coração, ou, pelo contrário, em sucedâneos de pertença religiosa e de vago espiritualismo.
 
Num cenário como este, a nova evangelização apresenta-se como um estímulo, do qual as comunidades cansadas e fatigadas necessitam, para redescobrir a alegria da experiência cristã, para reencontrar “o amor de um tempo” que se perderu (Ap 2, 4), para confirmar a natureza da liberdade na busca da verdade.
 
Bento XVI – Nova Evangelização

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