“Mal Jesus tinha acabado de falar, um fariseu convidou-o para almoçar na sua casa; Ele entrou e pôs-se à mesa. O fariseu admirou-se de que Ele não se tivesse lavado antes da refeição. O Senhor disse-lhe: «Vós, os fariseus, limpais o exterior do copo e do prato, mas o vosso interior está cheio de rapina e de maldade. Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? Antes, dai esmola do que possuís, e para vós tudo ficará limpo. Mas ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as plantas e descurais a justiça e o amor de Deus! Estas eram as coisas que devíeis praticar, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e de ser cumprimentados nas praças! Ai de vós, porque sois como os túmulos, que não se vêem e sobre os quais as pessoas passam sem se aperceberem!»”
Lc 11,37-44
O Senhor às vezes puxa-nos as orelhas. Quando estamos demasiado centrados em nós ou preocupados com coisas que nos distraem do fundamental, Ele traz-nos de volta à realidade e ao que interessa.
Que intuo que o Senhor me possa estar a chamar a atenção a mim, hoje, com esta leitura?
Estarei fixado de tal modo em algo na minha vida, que sendo importante, não me devia impedir de viver outras coisas não menos importantes?
Eu descubro que tenho tendência para me fixar no concreto que estou a viver e esquecer-me da relação com Deus. E é justamente à luz desta relação que o que vivo pode ter um frescor sempre novo, uma marca do amor de Deus, experimentado cada dia.