“Moisés estava a apascentar o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madian. Conduziu o rebanho para além do deserto, e chegou à montanha de Deus, ao Horeb. O anjo do SENHOR apareceu-lhe numa chama de fogo, no meio da sarça. Ele olhou e viu, e eis que a sarça ardia no fogo mas não era devorada. Moisés disse: «Vou adentrar-me para ver esta grande visão: por que razão não se consome a sarça?» O SENHOR viu que ele se adentrava para ver; e Deus chamou-o do meio da sarça: «Moisés! Moisés!» Ele disse: «Eis-me aqui!» Ele disse: «Não te aproximes daqui; tira as tuas sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é uma terra santa.» “
Ex. 3, 1-5
Desfrutas o sagrado dos dias? Procuras a Deus no quotidiano? Ele está no ordinário de cada tarefa, de cada encontro, de cada passo. Ele está no despertar dos teus sentidos. Está fora de ti e está dentro de ti. E tu? Estás em ti?
Como?
Ocupa-te de sentimentos bons, de agradecimento, de compromisso, de esperança.
Não deixes que a mente se ocupe de desânimo, de sentimentos mesquinhos, de inveja, de ciúme, de desespero.
A vida é sagrada!
Precisas experimentar essa verdade em cada gesto e em cada momento do teu quotidiano.
Viver com certeza que és amado e que a tua vida pode ser sacramento de Deus para os outros.
Como?
Tornar-te o pão diário que os outros precisam para se alimentar. Sim! Tu podes ser pão e água que matam a fome e sede dos que encontras no teu dia. A tua vida é sagrada e pode ser sinal da sacralidade da vida dos outros.
Como vives o teu quotidiano? Consegues extrair o extraordinário do ordinário dos dias?
Consegues extrair a sacralidade da tua rotina quotidiana? Quais são as sarças ardentes da tua vida? Tens-te esforçado para as encontrar?
Vives consciente que é sagrado viver?