“A palavra do SENHOR foi-me dirigida nestes termos: «Antes de te haver formado no ventre materno, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei e te constituí profeta das nações.» E eu respondi: «Ah! Senhor DEUS, eu não sei falar, pois ainda sou um jovem.» Mas o SENHOR replicou-me: «Não digas: ‘Sou um jovem’. Pois irás aonde Eu te enviar e dirás tudo o que Eu te mandar. 8 Não terás medo diante deles, pois Eu estou contigo para te livrar» – oráculo do SENHOR.”
Jer 1, 4-7
Jesus, que hora me toca viver? O que esperas de mim nas situações concretas que vivo?
Que atitudes preciso de colocar/cultivar/aprender de ti?
Que travões preciso de tirar à ação do Teu Espírito em mim?
Que decisões corajosas preciso de tomar?
E porque lhes chamo “corajosas”? São decisões! Que têm que ser tomadas sem todas as certezas/seguranças. Mas com a convicção profunda que Tu estarás sempre presente e que tudo providenciarás.
Estou certo não estou? “Nada me faltará” (Sl 23, 1), pois não?
Desculpa questionar, mas às vezes é tão pouco óbvio confiar na Tua providência…
“Depois foi-me dirigida a palavra do SENHOR nestes termos: «Que vês, Jeremias?» E eu respondi: «Vejo um ramo de amendoeira.» «Viste bem – disse-me o SENHOR – porque Eu vigiarei sobre a minha palavra para a fazer cumprir.»”
Jer 1, 11-12
Que bom perceber que não me pedes para fechar os olhos à realidade. Nem para ter visões “milagrosas”, “delirantes”, “alienantes”.
Obrigado pelo teu convite para que veja a realidade com realismo positivo:
– Assumindo o que é duro/difícil/desafio sem vergonha nem pieguice
– Não deixando de ver o que é bom, eficaz, útil, belo, … – Nem tudo é mau!
Pedes-me que veja a Tua ação em tudo.
Que não me feche perante a adversidade, mas que confie que Tu “não dormes nem dormitas” (Sl 121, 4), que estás atento à minha vida e me segredas (sempre!) possibilidades de caminho.
Ajuda-me a estar atento àquilo que me segredas no coração, a guardar tempo para o discernir, a fazê-lo contigo.
Ajuda-me a agir, a encetar caminhos novos, a vencer a inércia e o medo de falhar. E a fazê-lo contigo!