“Se vós, fazendo o bem, sofreis com paciência, isso é uma coisa meritória diante de Deus. Ora, foi para isto que fostes chamados; visto que Cristo também padeceu por vós, deixando-vos o exemplo, para que sigais os seus passos. Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se encontrou engano; ao ser insultado, não respondia com insultos; ao ser maltratado, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga com justiça; subindo ao madeiro, Ele levou os nossos pecados no seu corpo, para que, mortos para o pecado, vivamos para a justiça: pelas suas chagas fostes curados. Na verdade, éreis como ovelhas desgarradas, mas agora voltastes ao Pastor e Guarda das vossas almas.”
1ª Carta de S. Pedro 2,20-25.
Isto é tudo menos intuitivo. Pagar o mal com o bem! Mas a história tem vários casos bem salientes de bons frutos quando o pomos em prática. Basta pensarmos em Gandhi ou Luther King ou, bem recentemente, em Mandela.
Perguntaram a Mandela se quando foi libertado não tinha sentimentos de ódio para aqueles que o tinham posto na prisão durante tanto tempo, respondeu que sim pois tinha perdido muita coisa – casamento, os melhores anos da sua vida, ver os filhos crescer – mas enquanto caminhava para o carro apercebeu-se que se continuasse a odiar então continuaria preso e ele queria ser livre! Largou então o ódio.
O caminho que Jesus nos propõe não é aquele que nos sai mais natural, mas é aquele que nos liberta e constrói um mundo melhor.