«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.»
Maria conhecia, pela fé e pela oração, um Deus surpreendente, atento e terno. Alguém que ela percebe presente; por isso O louva: “O Senhor fez em mim maravilhas”.
Ela descobrira – na sua vida e na História de Israel – um Deus paradoxal, um Deus que faz o inverso daquilo que seria expectável: “Derrubou os poderosos e exaltou os humildes”
Reconhecemos Deus, que vem ter connosco de tão variadas formas?
Se tentarmos ir descortinando, como Maria, o modo como Deus tem conduzido as nossas vidas, teremos, então, muitas razões para exclamar, como ela: “O Senhor fez em mim maravilhas”!
A oração está dentro do serviço – se nós aprendêssemos com Maria a viver assim…