«Estejam apertados os vossos cintos e acesas as vossas lâmpadas. Sede semelhantes aos homens que esperam o seu senhor ao voltar da boda, para lhe abrirem a porta quando ele chegar e bater. Felizes aqueles servos a quem o senhor, quando vier, encontrar vigilantes! Em verdade vos digo: Vai cingir-se, mandará que se ponham à mesa e há-de servi-los. E, se vier pela meia-noite ou de madrugada, e assim os encontrar, felizes serão eles.»
Lc 12, 35-38
Jesus, muitas vezes penso que estou à Tua espera, quando na verdade não estou. A verdade é que quero muito que venhas, mas apenas espero por Ti quando tenho um tempo livre na confusão do dia-a-dia. Em vez de Te esperar, peço-Te que esperes por mim.
Será que espero por Jesus, ou faço-O esperar por mim?
Pedes-me que tenha o cinto apertado e a minha lâmpada acesa, para que Te veja quando chegares.
No entanto, quantas vezes vens ter comigo e não Te vejo, por não estar à Tua espera? Quantas vezes vens ter comigo e não encontras espaço para ficar?
Jesus, que situações do meu dia me fazem desapertar o cinto e apagar a minha lâmpada? Quando estou exausto, focado apenas na quantidade de coisas que tenho para fazer e às quais não consigo dar resposta, apago a minha lâmpada. Não vejo os que me rodeiam e não te vejo Ti.
Mas continuas a procurar-me todos os dias, mesmo que não me tenhas encontrado vigilante de todas as outras vezes. Continuas a procurar-me na esperança que eu pare de tentar viver ao ritmo das coisas e comece a viver ao Teu ritmo.
O que me impede de viver ao Teu ritmo?
Porque me procuras, Jesus?
Jesus dá-me uma resposta muito concreta: para te servir e fazer feliz.