Descobrimos Deus na Sua presença discreta na vida, nos apelos dos outros?

“Tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo. O rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se e com ele toda a Jerusalém. E reunindo todos os sumos sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Messias. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judeia, pois assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel. Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera. E enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore. Tendo eles, pois, ouvido o rei, partiram. E eis que a estrela que tinham visto quando no oriente ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra. Avisados em sonhos para não voltarem junto de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho.”
Mt 2,1-12


Descobrimos Deus na sua presença discreta na vida, nos apelos dos outros?

O Advento não é para gastar o tempo a embrulhar presentes, mas para descobrir formas antigas e novas  de acolher a discreta presença de Deus no nosso quotidiano, nos apelos dos outros, sem nos impormos a ninguém.
Repetimos que o Natal é festa de família. De que família? Será  a nossa família o espaço onde se aprende que o mundo todo é nossa família?
Muitas vezes dizemos que as situações se repetem na nossa vida… E é verdade, sim… Repetem porque nos repetimos nós mesmos não mudando de rumo, não atendendo à vontade do nosso Pai, não escutando os nossos anseios, sonhos e fazendo os caminhos do mundo…
Oferecemos ao Pai o que temos de melhor, que somos nós próprios, ou optamos por ter uma vida “fatiada” em que Deus está apenas em “meia fatia” para não se tornar indigesto?
“A fé de que eu gosto, diz Deus, é a esperança”
Eu também.  

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