“Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.”
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, sou como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
(…)
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.
1 Cor 13
Senhor, agradeço-Te muito esta leitura, agradeço-Te por nos dares a conhecer o Teu amor, por nos convidares a amar como Tu amas, porque só amando e sendo amados com este amor seremos profundamente felizes.
Não é fácil amar assim, principalmente porque exige muito de nós, exige desinstalação, exige ir ao encontro do outro, pedir perdão, perdoar, não criticar, acolher a diferença, respeitar, confiar, não uma vez, mas as vezes que forem preciso (“Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” Mt 18, 22).
Experimento que é este amor que dá sentido à minha vida e à vida dos que me são mais próximos e queridos.
Senhor, peço-Te que nos contagies a Tua sabedoria e a Tua coragem e que nos ajudemos uns aos outros a sermos mais ousados e mais gratuitos na nossa forma de amar.