“A tribulação produz a paciência, a paciência a firmeza e a firmeza a esperança.”
Rm 5,4
“De facto, foi na esperança que fomos salvos. Ora uma esperança naquilo que se vê não é esperança. Quem é que vai esperar aquilo que já está a ver? Mas, se é o que não vemos que esperamos, então é com paciência que o temos que aguardar.”
Rm 8, 24-25
Neste tempo de crise, sabe bem falar de esperança.
Diz S. Paulo, no cap. 5 da Carta aos Romanos, que a paciência se exercita nas tribulações: “a tribulação produz a paciência, a paciência a firmeza e a firmeza a esperança.” – Rm 5,4
Então vamos à procura das tribulações? Claro que não. Infelizmente elas vêm ao nosso encontro, mais do que poderíamos imaginar ou desejar, devido às nossas limitações. E quando elas aparecem, o que fazemos? Fugimos, desesperamos? A resposta é ter esperança!
Gostaríamos de ver aquilo que esperamos, de tê-lo antecipadamente, mas então não seria esperança e sim certeza. A esperança, como diz S. Paulo é aguardar o que não vemos, aguardá-lo com paciência, acreditar que aquela pessoa se vai abrir a Deus, que me posso reconciliar com aquela outra, que consigo aceitar determinada circunstância difícil que me aconteceu, que posso ajudar a construir a paz naquele ambiente. Mas não é uma espera passiva, um sonho cuja solução cai do céu. É necessário construir respostas, pôr a minha gota de água desde o que entendo que Jesus me diz e viver tudo com alegria porque sei que Ele está comigo e que Ele já venceu todas as limitações do mundo, porque ressuscitou!