“Se Eu testemunhasse a favor de mim próprio, o meu testemunho não teria valor; há outro que testemunha em favor de mim, e Eu sei que o seu testemunho, favorável a mim, é verdadeiro.”
Num dia em que recordamos temporariamente a ausência de Jesus a sua palavra parece ganhar importância redobrada. Esta leitura faz reflectir sobre qual é a melhor forma de aproveitar a nossa vida: se alicerçando as nossas prioridades e projectos nos nossos próprios desejos de autoafirmação ou se empenhando-nos em descobrir o melhor caminho em diálogo com Deus e pondo a nossa energia em percorrê-lo. Esta tensão é talvez inevitável, e a leitura indica para que lado devemos inclinar-nos. O primeiro caminho leva-nos a querer dar testemunho de nós mesmos o que é um desperdício de tempo e energias porque somos falíveis, ao passo que o segundo caminho nos garante um companheiro cujo testemunho é a verdade em si mesma e que se a nossa vida a reflectir falará por nós e terá eficácia assegurada.
A mim, que gostava de um dia sentir que a minha vida fez a diferença pela positiva, esta leitura ajuda-me a escolher o melhor aliado: não eu mas Deus.
Ajuda-nos Senhor a saber em quem confiar.