“Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava em casa, juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar-lhes a palavra. Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens; e, como não podiam levá-lo até junto d’Ele, devido à multidão, descobriram o tecto, por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a enxerga em que jazia o paralítico. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados».”
Mc 2, 1-5
Bom dia Jesus, na tua palavra encontro não apenas o milagre que realizaste naquele paralítico (que mandarás levantar e que, curado, andará) mas também o dom e graça de viver a fé em comunidade. Porque é nesta frase que se prende a minha oração: “Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados».”
Aquele homem precisava de chegar a Ti e, provavelmente, já mais o conseguiria sozinho. Colocou as suas limitações nas mãos daqueles que lhe eram mais próximos, com quem partilhava caminho e que também tinham profundo desejo de te conhecer. O esforço, ajuda e fé daquelas pessoas levou-os a transportar aquele paralítico, a abrir caminhos e a descobrir tectos. Através deles houve perdão e por eles também se fez um milagre. A fé de todos os outros foi veículo de salvação para aquele homem.
Também no meu caminho se cruzaram, e ainda se cruzam, tantas pessoas que me aproximam mais de Ti, do Pai e do seu amor. Tu viste na fé daquela comunidade algo de muito bom e cheio de amor ao próximo, faz-me também ver com os teus olhos.
Neste dia sinto que me convidas a agradecer a comunidade de fé que me acompanha. Que papel tenho na mesma? Quem precisa de mim?
Obrigado pela surpresa e novidade que vou sempre encontrando na tua palavra. Peço-te que me ajudes a ser veículo do teu amor para aqueles que, sozinhos, não conseguem chegar a Ti.