“Jesus propôs-lhes outra parábola: «O Reino do Céu é comparável a um homem que semeou boa semente no seu campo. Ora, enquanto os seus homens dormiam, veio o inimigo, semeou joio no meio do trigo e afastou-se. Quando a haste cresceu e deu fruto, apareceu também o joio. Os servos do dono da casa foram ter com ele e disseram-lhe: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?’ ‘Foi algum inimigo meu que fez isto’ – respondeu ele. Disseram-lhe os servos: ‘Queres que vamos arrancá-lo?’ Ele respondeu: ‘Não, para que não suceda que, ao apanhardes o joio, arranqueis o trigo ao mesmo tempo. Deixai um e outro crescer juntos, até à ceifa; e, na altura da ceifa, direi aos ceifeiros: Apanhai primeiro o joio e atai-o em feixes para ser queimado; e recolhei o trigo no meu celeiro.’
Jesus procura mostrar/explicar como se processa o anúncio da Vontade do Pai.
Para nós, que também temos essa missão, estas palavras podem ser ao mesmo tempo encorajadoras e reveladoras, quer nos coloquemos no lugar de “anunciadores”, quer de “receptores” da mensagem:
• o trigo e o joio mostram-nos que esta missão não é isenta de dificuldades, mas que as mesmas não são impedimento para que o trigo cresça – há é que saber esperar, perseverar;
• o grão de mostarda e o fermento mostram-nos que os frutos não só não são imediatos, como também quase passam despercebidos no início – mais uma vez, é necessário não desistir, perseverar.
Oxalá também nós saibamos ter paciência e perseverar na fé quando não vemos os nossos esforços missionários dar frutos nos outros, ou os esforços dos outros dar fruto em nós.